21 de setembro de 2023

Design e Arquitetura

Arquitetura biofílica: a perfeita harmonia entre o verde e a construção civil

Sustentabilidade é mais que tendência. Hoje, é uma necessidade, devidamente posta em prática no nosso dia a dia. O respeito à natureza e o uso moderado dos recursos são exemplos de atitudes que reforçam esses novos caminhos. Claro, essa lógica já está aplicada à arquitetura: trata-se da arquitetura biofílica, conceito que vem sendo muito recorrente, inclusive para a Arthros.

 

Por muito tempo, a união entre a arquitetura e o verde era algo relacionado apenas ao paisagismo. Um jardim, um horto amplo no entorno de um empreendimento, uma praça ou parque público em frente a um condomínio de arranha-céus.

 

Mas, aos poucos, a flora foi galgando espaço e tomando conta das construções. Isso tem alto valor estético, mas também uma grande importância ambiental, favorecendo, inclusive, nossa qualidade de vida. Por exemplo, telhados verdes, que aos poucos foram sendo cultivados nas grandes cidades. Por que não ocupar o espaço no teto de um edifício com um grande jardim? Fica bonito, melhora o ar ao redor e a respiração de quem está por perto.

 

Concebida na década de 60, a arquitetura biofílica se popularizou nos anos 80 e, hoje, enfim, ganha o mundo.

 

Na arquitetura em si, a prática se dá a partir do uso de materiais ecologicamente corretos e também do design que favoreça a natureza em vários aspectos: propício para iluminação natural, para ventilação natural, amigável ao crescimento de árvores e plantas.

 

No design de interiores, ciência co-irmã da arquitetura, a biofilia pode ser abraçada por projetos que abram espaço para o cultivo de plantas, além do uso de materiais que reforcem a conexão com a natureza, como madeira, bambu ou pedras. Aqui, temos exemplos da biofilia aplicada tanto por fins sustentáveis quanto estéticos.

 

Para a Arthros, é um orgulho que um empreendimento como o Casa Ferolla seja rico em conceitos tão importantes para a atualidade: modernidade com respeito à história, arquitetura biofílica, abraçando o verde e conservando uma área tão querida de BH antes que nossa amada cidade seja tomada pelo cinza.

 

“Biofilia” é um termo que deriva do grego, “amor pelas coisas vivas.” Tem tudo a ver com o que fazemos e com o que queremos, para o presente e para o futuro.