28 de abril de 2022

Design e Arquitetura

Porquê você deveria estar pensando sobre mobilidade urbana

Com o alto crescimento populacional, surge o desafio de (re)planejar a mobilidade urbana nas grandes cidades. E para começar a solucionar esse problema, é preciso difundir o conceito de sustentabilidade, e fazer com que as pessoas andem em direção a hábitos mais sustentáveis.

Já é uma realidade que cada  vez mais pessoas ao redor do globo utilizam a bicicleta como principal meio de transporte. Esse fenômeno marca uma mudança de comportamento em direção a um estilo de vida mais saudável, sustentável e econômico. ⠀

A arquitetura também  cumpre um papel fundamental nessa transformação, já que uma cidade equipada com ciclovias seguras, bicicletário e áreas livres para lazer inspira as pessoas a deixarem seus automóveis de lado. ⠀

Ao redor do globo já podemos ver transformações concretas na direção de uma mobilidade urbana sustentável. Cidades como Amsterdã e Copenhague já começaram a remodelar sua infraestrutura urbana para receber melhor transportes como bicicleta. Outro ótimo exemplo, é Anne Hidalgo, prefeita de Paris, que pretende proibir a circulação de carros na capital francesa até 2030.

Talvez uma realidade sem carros seja distante para você, então separamos três benefícios para você começar a pensar nessa troca! 

Melhora no trânsito

A diminuição da quantidade de carros nas vias deixa o trânsito mais fluído e menos estressante, impactando positivamente na mobilidade urbana e na qualidade de vida da população

Redução da poluição do ar

O transporte urbano é um dos principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa e pela poluição do ar nas cidades brasileiras.

E a redução do uso do automóvel diminui a emissão de poluentes atmosféricos responsáveis por uma série de doenças, tais como câncer de pulmão e outras doenças respiratórias.

Reaproveitamento de áreas urbanas

Uma cidade “construída” para os carros e não para as pessoas claramente não atende às necessidades dos seus habitantes.

Os carros não “lotam” somente as ruas, eles também ocupam muitos outros espaços da cidade que poderiam ser aproveitados para outros fins. 25% da área construída na cidade é vaga de estacionamento.