15 de maio de 2023

Projetos

Coworking: de tendência a realidade no “novo normal”

Espaços de coworking são ambientes compartilhados, destinados ao trabalho. Podem ser utilizados para jobs remotos ou por uma empresa que opte por não ter sede comercial. O conceito ganhou força na pandemia e, mesmo após o período de lockdown arrefecer, esta nova prática se torna cada vez mais popular e vem sendo incorporada até mesmo por edifícios residenciais, como o nosso Ventana Carijós.

 

Pense na seguinte situação: expediente às 8h ou 9h. Você acorda, toma banho, se arruma, come alguma coisa e sai de casa. Pode ir no seu próprio carro e enfrentar um engarrafamento e trânsito caótico ou ter de esperar um ônibus ou lidar com o rush de um metrô, que nem sempre param próximo ao seu trabalho.

 

Seja qual for a situação, você terá um gap de uma a duas horas entre o horário em que levanta e a chegada ao escritório na hora desejada. Essa mesma peleja pode se repetir na hora do almoço e, certamente, acontecerá novamente ao final do expediente.

 

No fim das contas, a jornada de trabalho para quem bate ponto in loco não é de apenas 8 horas. Pode, facilmente, custar 12, 14 ou 15 horas do dia do trabalhador.

 

Fruto das novas mentes que assumiram o mercado na primeira metade da década de 2000, o coworking foi pensado como uma alternativa a essa rotina estressante.

 

A princípio, era destinado a empresas que não podiam ou desejavam arcar com uma sede comercial, sobretudo startups de tecnologia, muitas vezes formadas por jovens que ainda não tinham poderio financeiro para tal investimento. Em um espaço compartilhado, dividiam despesas com outras empresas e profissionais, tendo, apenas, que organizar horários.

 

Profissionais freelancers que realizavam jobs remotos e não desejavam trabalhar de casa também optavam pelo coworking. Porque essa é uma das grandes vantagens do formato.

 

Em casa se tem inúmeras distrações. O local, muito mais familiar com afazeres domésticos e com descanso, o barulho que eventualmente pode ser feito pelo companheiro ou companheira, filhos, animais de estimação e até mesmo vizinhos, a facilidade de ter ao alcance itens de lazer, tudo isso pode tirar o foco e a concentração do trabalho. O coworking disponibiliza um ambiente muito mais profissional.

 

O deslocamento era outro grande benefício. Espaços de coworking costumam ser escolhidos pela proximidade do lugar onde se mora.

 

Com a pandemia, veio a necessidade do trabalho remoto, do home office. O trabalhador percebeu que não precisava levantar mais às 6h para estar no escritório às 8h. Bastava acordar às 7:50, tomar um banho rápido e ligar o computador. E o patrão viu que, assim, se gastava menos com estrutura, energia, água, equipamentos… todos saíam ganhando.

 

Mas aí, para muita gente, surgiu também o problema do ambiente pouco profissional. Assim, a procura por espaços de coworking aumentou.

 

Eis que a pandemia passou e o formato home office permaneceu. Com muita gente em busca de espaços compartilhados, muitos edifícios residenciais passaram a oferecer este espaço.

 

É o que a Arthros faz com o Ventana Carijós. Um retrofit no coração de BH voltado para uma nova realidade, mais sustentável, responsável, a iniciativa precisa abraçar os novos profissionais. Com um espaço de coworking no próprio edifício, o morador pode realizar o home office sem sair de casa e, ao mesmo tempo, sem estar à mercê das distrações do seu apartamento.

 

Prático e conveniente, como um bom coworking deve ser.